Ranking de 2024 dos países mais felizes do mundo: Veja onde está o Brasil

Todos os anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulga o tão aguardado Relatório Mundial dos países mais felizes do mundo, detalhando o desempenho de diferentes países em termos de bem-estar e felicidade dos seus cidadãos. O relatório não só classifica os países com base em indicadores económicos, mas também tem em conta fatores sociais, ambientais e psicológicos que influenciam a qualidade de vida.
Os países nórdicos continuam a liderar no último Relatório Mundial sobre Felicidade das Nações Unidas,
com a Finlândia, a Dinamarca e a Suécia regularmente no topo da lista. Em 2024, a Finlândia voltou a ser o país mais feliz do mundo pela sétima vez consecutiva, seguida pela Dinamarca e pela Suíça. Estes países não são apenas conhecidos pelos seus elevados padrões de vida, mas também são reconhecidos pelas suas fortes redes de segurança social, pelas liberdades pessoais e pela confiança nas instituições.
O Afeganistão aparece em último lugar no ranking de 143 países, após ser afetado por uma crise humanitária e retorno do Talibã ao poder político, em 2020.

Os 20 países mais felizes do mundo em 2024
- Finlândia
- Dinamarca
- Islândia
- Suécia
- Israel
- Holanda
- Noruega
- Luxemburgo
- Suíça
- Austrália
- Nova Zelândia
- Costa Rica
- Kuwait
- Áustria
- Canadá
- Bélgica
- Irlanda
- República Tcheca
- Lituânia
- Reino Unido
O Brasil num contexto global
Qual é a posição do Brasil no ranking global dos países mais felizes do mundo? Em 2024, o Brasil ocupa o 44º lugar no Relatório de Felicidade Mundial das Nações Unidas após subir 4 colocações. Isto reflete as opiniões dos residentes sobre a felicidade e o bem-estar, tendo em conta fatores que vão desde disponibilidade de saúde e educação até à segurança particular e qualidade ambiental.
Fatores que determinam a felicidade
É importante notar que a felicidade de um país não depende apenas de indicadores económicos. Questões como a coesão social, a confiança nas instituições, a liberdade de escolha e a qualidade das relações desempenham um papel importante na construção de sociedades felizes e prósperas. Os países que investem em políticas públicas que visam promover o bem-estar dos seus cidadãos tendem a destacar-se nos rankings de felicidade, criando um ambiente mais equitativo e sustentável para todos.
A estrada da felicidade à frente
Para o Brasil e todos os países, o Relatório Mundial da Felicidade das Nações Unidas é um guia valioso na identificação de áreas para melhoria, mensuração e desenvolvimento. Ao reconhecermos as lições de líderes felizes e ao adaptarmos políticas que dão prioridade ao bem-estar humano, podemos construir sociedades mais resilientes e harmoniosas.
O Caminho à Frente: Investindo no Bem-Estar Coletivo
Enquanto celebramos os países que lideram o ranking de felicidade, como a Finlândia e a Dinamarca, é essencial considerar como o Brasil pode melhorar seu próprio índice de felicidade. Isso envolve não apenas melhorar indicadores econômicos, mas também fortalecer a coesão social, aumentar o acesso a serviços de saúde de qualidade, promover a segurança pública e proteger o meio ambiente, além de garantir os direitos individuais de cada cidadão e acima de tudo a liberdade que é previsto na constituição.
Inclusão Social e Redução de Desigualdades: Investir em políticas que reduzam as disparidades sociais e econômicas dentro do país é fundamental. Isso pode incluir melhor acesso à educação de qualidade, programas de assistência social robustos e políticas de inclusão que valorizem a diversidade cultural e étnica do Brasil.
Saúde e Bem-Estar: Melhorar o acesso universal aos serviços de saúde, garantindo que todos os cidadãos possam receber cuidados médicos adequados e acessíveis, é um passo crucial para aumentar a felicidade percebida. Além disso, promover estilos de vida saudáveis e incentivar a prática de atividades físicas pode ter um impacto positivo no bem-estar geral da população.
Segurança e Confiança Institucional: Reforçar a segurança pública e fortalecer as instituições que garantem o Estado de Direito são essenciais para criar um ambiente seguro e estável. Isso inclui medidas para combater a corrupção, melhorar a transparência governamental e promover uma cultura de confiança e respeito mútuo.
Qualidade Ambiental: Proteger o meio ambiente não é apenas uma necessidade ambiental, mas também uma questão de saúde pública e bem-estar humano. Iniciativas para preservar ecossistemas naturais, reduzir a poluição e promover práticas sustentáveis podem melhorar significativamente a qualidade de vida e a felicidade das gerações presentes e futuras.
Conclusão
À medida que olhamos para o futuro, é claro que a felicidade de uma nação não pode ser medida apenas por métricas econômicas. É um conceito complexo que abrange aspectos sociais, emocionais e ambientais. O Relatório de Felicidade Mundial da ONU nos lembra da importância de criar sociedades onde todos tenham a oportunidade de prosperar e viver com dignidade.
O Brasil, com sua rica diversidade e vasto potencial de país economicamente grande, tem todas as condições para subir no ranking de felicidade global. Ao priorizar o bem-estar coletivo e investir bem os impostos dos contribuintes em políticas que promovam uma sociedade mais justa e de oportunidades, que invista em tecnologia e mão de obra especializada e não continuemos a perder nossa juventude de gênios para países mais desenvolvidos nos tornando sempre dependentes de tecnologias de fora, podemos construir um país onde a felicidade e o sucesso sejam acessíveis a todos os brasileiros.
Vamos continuar trabalhando juntos para construir um mundo onde cada indivíduo possa alcançar seu potencial máximo e contribuir para uma sociedade mais feliz e harmoniosa.